domingo, 27 de maio de 2012

Se Yeshua É D’US ,então Moisés também é?
ENTENDA O CONCEITO DE MASHIACH E DE ELOHIM POR REPRESENTAÇÃO!

Certa vez Yeshua foi questionado por um
Escriba, sobre qual era o principal dos mandamentos. Ele, sem hesitar,
lhe respondeu: “Ouve Israel, ADONAI é nosso D’us, ADONAI é UM” (Mc 12:29
– Dt 6:4). Yeshua citou o mandamento central da fé do povo judeu, o
fundamento do monoteísmo, a crença em Um Ùnico D’us. Este é um princípio
básico das Escrituras, o fato de que não há espaço para deuses, mas
para Um Único D’us, ADONAI. Porém tradicionalmente, o cristianismo vem
compreendendo Yeshua dentro do conceito de trindade e comumente
ouve-se cristãos afirmando que Yeshua é D’us ou o próprio ADONAI (O PAI)
em carne(unicidade). Tais afirmações podem ser problemáticas se forem má
formuladas, pois coloca em risco a fé monoteísta, produzindo assim uma
doutrina que pode soar idólatra ou no mínimo triteísta. Pois afinal, se
D’us é um e Seu nome é Adonai, como pode haver outro D’us chamado Yeshua?
Esta é uma pergunta lógica, que automaticamente produzirá outra:
“Yeshua é D’us?” Antes de responder esta pergunta, deve-se primeiro
refletir sobre o quê significa a palavra “D’us”. Ignorando o fato de que
em português ela tem origem pagã, todos têm de alguma forma um conceito
do quê esta palavra significa, ou a quem ela se refere. Mas, sabe-se
que há diferentes “deuses”, tanto quanto existem diferentes religiões.
Porém, ao se tratar do D’us da Bíblia, a que D’us ela está se referindo?
Conforme o texto citado, o D’us Único da Bíblia é ADONAI. Para ser mais
exato, Seu nome é formado por quatro consoantes hebraicas – Yud, Hei,
Vav e Hei, que formaria o correspondente em português YHVH. Como se pode
observar, o nome de D’us não tem vogais, o que o torna consequentemente
impronunciável. Muitos na tentativa de transliterar este nome criaram
expressões como Jeová, Javé, Yavé, Yahweh ou Yahú; todas as criações de um nome completamente desconhecido, conforme a lingüística hebraica vem
comprovando. Como vimos o nome do D’us de Israel é impronunciável,
sendo assim, foi criada uma forma alternativa de chamá-lo, neste caso, a
expressão ADONAI, que quer dizer simplesmente “SENHOR”. Conclui-se
então, que D’US é UM e seu nome é YHVH (ADONAI). Partindo desta tese,
retoma-se a pergunta inicial: “Yeshua É D’US?”. Se esta pergunta
é formulada com o sentido de “Yeshua É ADONAI?”, a resposta é:
NÃO! Por quê? Por um motivo simples, o próprio Yeshua deixou claro em
várias citações sua distinção do PAI (ADONAI); veja este exemplo: "Em
verdade, em verdade, digo-vos que o Filho por si mesmo não pode fazer
coisa alguma, se não vir fazer o Pai; porque tudo o que o Pai faz o
Filho faz igualmente. Porque o Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que
faz; e Ele lhe mostrará maiores obras do que estas para que vos
maravilheis. Porque, assim como o Pai ressuscita os mortos e os
vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que querem. E também o Pai
a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo.E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo;
Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.
Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.
Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo;
E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem.
Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.
E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.
Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou.
Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.
João 5:19-31
Este texto é muito interessante, pois demonstra claramente que Yeshua e o Pai
possuem funções distintas e que o poder dEle depende completamente de
Adonai, como diz o trecho: “[...] o Filho por si mesmo não pode fazer
coisa alguma [...]”. Além disso, também fica claro que existe uma
poderosa unidade entre ambos – unidade não no sentido de serem a mesma
‘entidade’, mas de parceria, união – [...] porque tudo o que o Pai faz o
filho faz igualmente [...]. Por isto em outro trecho, Yeshua dirá “Eu e
o Pai somos UM”. O que se percebe é que Yeshua tem uma autoridade
divina – o que não o transforma no PAI. Porém, esta depende
profundamente de ADONAI, Ele não tem autoridade ou poder divino por si
só, ele depende da unidade com Seu Pai. Outro detalhe importante é
perceber a submissão de Yeshua, pois como ele mesmo disse: “[...] vou e
volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá
para o Pai, pois O PAI É MAIOR DO QUE EU” (João 14:28). Isto deve ficar
claro, pois o problema é que a doutrina da trindade vem ignorando o
fato importante de que Yeshua está submetido à autoridade do Pai
(ADONAI), e que o PAI, conseqüentemente é maior do que o Filho. Existe
um caráter hierárquico aqui. Agora, voltando à pergunta, “Yeshua é
D’us”? Se esta sentença tiver o mesmo sentido de perguntas como: “Yeshua
é divino no sentido de ser o único gerado de sua espécie(unigênito)”? ou “Yeshua possui atributos divinos recebido do pai”? ou ainda “Yeshua tem
autoridade divina?”. Se ela for formulada com estes significados, não há
problemas em responder que SIM, Yeshua é D’us (divino). Pois de fato,
Yeshua tem atributos e autoridade divinas, mas não porque ele é o PAI,
ou ADONAI, mas, porque o PAI lhe concedeu tal poder – como foi visto em
texto anteriormente citado. Vale fazer outra citação antes de
prosseguir: “No princípio era o Verbo, o Verbo estava com D’us, e o
Verbo era D’us” (João 1:1). Este texto significa que lá em Gênesis
(Bereshit em hebraico) a PALAVRA (gr. LOGOS ou hb. DAVAR) estava com
D’us, sabe-se que ela é YESHUA (Yeshua), porém o texto ainda diz que Ele O
VERBO (A PALAVRA) era D’us. Não seria esta uma refutação a teoria
apresentada neste texto? De forma alguma! Basta observar a estrutura
deste versículo em grego. Toda vez que se usa um termo grego para se
referir a um substantivo, usa-se um artigo definido antes dele, a
ausência deste artigo indefine automaticamente o substantivo. Por
exemplo, quando o substantivo masculino ocorre (em grego) e se quer
fazer uso de um artigo definido, usa-se a expressão “rô” 1. O estranho é
que neste texto João, o final da sentença está: “kai (e) théos (D’us)
en (era) ró (o) logos (verbo)”. Observe a ausência do artigo “ró” antes
de D’us (théos), já antes da palavra “logos” ele ocorre. Como no grego a
ausência de artigo definido, indica automaticamente indefinição, daí
que alguns grupos concluíram a tradução do texto como “um D’us” – os
Testemunhas de Jeová, por exemplo – traduzindo o texto com um artigo
indefinido antes de theós. Porém, esta tradução também é errada, uma
solução simplista e que fere a idéia de um único D’us. Pois, ao por D’us
no indefinido “um”, supõe-se a existência de outros deuses, e aí cai-se
novamente no ‘politeísmo’. Finalmente, qual seria a solução para este
texto? Qual seria a melhor tradução? Devemos lembrar que o evangelho de
João possui um grego muito pobre, provavelmente escrito por alguém que
tinha pouco domínio da língua, conforme esclarece o Dr. Russel Champlim:
“O grego ali usado é próprio de um autor que falava o aramaico (sic)
[hebraico], e que adquiriu o grego como segundo idioma. Há muitos erros
gramaticais no original…” (CHAMPLIM, R.N. Enciclopédia de Bíblia,
Teologia e Filosofia. Ed. Candeia, São Paulo: 1995, Pg. 544). O que
parece é que João queria usar o substantivo theos (D’us) como um
adjetivo, não no sentido do ‘verbo ser D’us’, mas, que o ‘verbo é
DIVINO’. O que esclarece definitivamente o texto. Fato é, João não
estava dizendo através deste texto que Yeshua é ou era ADONAI. Mas, que
Ele é divino, o que muda completamente o sentido do versículo. Para
entender definitivamente a função de Yeshua, deve-se usar o princípio da
representatividade. Yeshua REPRESENTA o Pai. Por ser seu representante
legal é também possuidor da autoridade dAquele a quem representa, é
divino, não no sentido de ser o PAI, mas no sentido de vir do D’US
ADONAI. Por isto a Bíblia o chama de “D’US FORTE” (Isaías 9:5) e “D’US
CONOSCO – EMANUEL” (Isaías 7:14). Pois, YESHUA ‘REPRESENTA’ ADONAI ENTRE
NÓS, sendo assim, quem honra o Filho, honra o Pai (João 5:23). Existem
vários textos que demonstram este caráter representativo de Yeshua,
vejamos: “… o qual (Messias) é a imagem do D’us invisível, o primogênito
de toda a criação” (Cl. 1:15). Aqui o Messias é a “imagem do D’us
invisível”, ninguém pode ver ao Eterno (YHVH), mas todos podemos vê-lo
em Seu Filho o Messias Yeshua. Outro texto interessante é o que está em
Hebreus 1:3: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão do Seu
Ser”. Vale observar a má tradução feita pelas versões Almeidas (ARC e
ARA) que colocam o versículo como: “… a expressão ‘exata’ do Seu ser…”
esta palavra – exata – simplesmente não existe no original, a palavra
grega aqui é ‘character’ que foi melhor traduzida pela versão americana
King James como sendo: “a imagem expressa do Seu ser”. Yeshua é a uma
expressão cognoscível, em que é possível conhecer D’us (YHVH). D’us o
Pai, o ETERNO (YHVH) é intenso, é icongnoscível, é extenso,
transcendente, enorme, nenhum homem em seu estado de mortalidade pode conhecê-lo,
por isto enviou Ele um mediador (um representante), no qual é possível
perceber todos os Seus atributos de uma forma compreensível a mente e as
condições espirituais do homem. O D’us icongnoscível se torna
congnoscível através de Seu Ungido o Messias YESHUA. Por isto João diz:
“Ninguém jamais viu a D’us; o Filho unigênito, que está no seio do Pai, é
quem o revelou” (João 1:18) [Observação sobre as versões que põe este
verso como: ‘... o D-us o unigênito o revelou...’ estão no final do
artigo na nota #2]. Ninguém jamais viu a D’us, por Isto agora podemos
vê-lo em Seu filho, é como o próprio Yeshua disse em Mateus 11:27 “…
ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser
revelar”. Aí reside o que chamo de “Divindade Representativa” – ninguém
pode conhecer o Pai, ninguém pode percebê-lo, Ele é incompreensível se o
vermos em nossas limitações intelectuais e espirituais, por isto Ele
enviou seu FILHO onde sEU espírito habita na plenitude cabível em um corpo(só o mashiach tem essa condição), a fim de torna-se compreensível aos olhos humanos. Assim, o D’us único revela seu poder e atributos através de seu Ungido. Chocante
para os que formulam D’us dentro do conceito trinitariano é pensar na
possibilidade que Yeshua (Yeshua) tem um D’us, sim, Paulo faz menção a
isto quando diz: “Bendito seja o D’US, e PAI de nosso Senhor Yeshua
HaMashiach, o Pai das misericórdias…” (II Co 1:3 e Ef 1:3). Como pode Ele
ser o D’us de si mesmo? Encerra-se dizendo: “Depois virá o fim, quando
houver entregado [YESHUA] o Reino a D-us, ao Pai, e quando houver
aniquilado todo o império e toda a potestade e força. Porque convém que
[YESHUA] reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus
pés. Porque todas as coisas (o Messias) sujeitou debaixo de seus pés.
Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que
se excetua Aquele [O PAI] que sujeitou todas as coisas. E, quando todas
as coisas lhe estiverem sujeitas [A YESHUA], então também o mesmo Filho
se sujeitará Àquele [AO PAI – ADONAI] que todas as coisas lhe sujeitou,
para que D-us seja tudo em todos” (I Co.15:24). Este texto significa que
D’us (O PAI) deu autoridade máxima a Yeshua nestes tempos, para
destruir principados, aniquilar impérios, para subjugar o inimigo e
conquistar o Reino, finalmente, quando o Messias cumprir sua missão, Ele
devolverá o Reino pronto para PAI, para que ELE (D’US – ADONAI) seja
tudo em todos. 1 – “Rô” (aspiração áspera + ómicron) ocorre quando o
substantivo está no nominativo, quando se está no acusantivo é o artigo
“ton”(tau + ómicron + ní). Nos substantivos femininos são outras
ocorrências. 2 – As versões Almeida em Português adotaram a tradução
“D-us Unigênito”, tradução esta rejeitada por várias versões clássicas e
modernas, como a King James, a NVI e outras. Pois em alguns manuscritos
antigos ocorre como “Filho Unigênito” e João raramente usa a expressão
em grego para unigênito (monoguêne gr.) ligado a “D-us”, o sempre faz
ligado a “Filho”. Como os manuscritos antigos do N.T. abreviavam nomes
sagrados como “D-us”, “Filho”, “Israel”, (isto é chamado entre os
estudiosos de nomina sacra), a similaridade das duas letras minúsculas
Teta e Sigma que juntas eram uma abreviação para a palavra “D-us” e as
letras Ypsilon e Sigma, que juntas eram uma abreviação para a palavra
“FILHO”, poderiam ser facilmente confundidas por um tradutor. Daí a
ocorrência em alguns manuscritos traduzirem o versículo como “Filho” e
outras como “D-us”. Como João nunca usa a expressão “Unigênito”
associada a D’us, mas várias vezes associada a Filho, as boas traduções
não usam mais esta versão: “O D-us unigênito o revelou” e sim “O Filho
unigênito o revelou…”.

Moisés tambem foi um mashiach e um elohim por representação.

Alguns textos das Escrituras utilizam o termo Elohim em referência a outros seres, como o ser humano, denotando assim um ser humano com poder acima de outros seres humanos comuns. Encontra-se em Shemot (Êxodo) 4:16 e 7:1, quando O Eterno יהוה designa Moshê (Moisés) e Aharon (Arão) para irem ao encontro do Faraó e do povo de israel.

"E ele [Aharon] falará por ti [Moshê] ao povo; e acontecerá que ele [Aharon] te será por boca, e tu [Moshê] lhe serás por Deus ['Elohim']". Êxodo 4:16

No hebraico transliterado, o texto é:
"Vediber-hu lecha el-ha'am vehayah hu yihyeh-lecha lefeh ve'atah tihyeh-lo le'Elohim".
Shemot 4:16

O mesmo exemplo acontece em Shemot (Êxodo) 7:1:

O texto em português diz:
"Então disse O Eterno [Adonai] a Moshê: Eis que te tenho posto por Deus [Elohim] sobre Faraó, e Aharon, teu irmão, será o teu profeta".

No hebraico transliterado, o texto é:
" Vayomer Adonay el-Moshe re'eh netaticha Elohim le-Far'oh ve'Aharon achicha yihyeh nevi'echa."

Ai eu pergunto a vocês os judeus vêem Moisés como D'us por causa dessas palavras??
CLARO QUE NÃO!!

(atos 3:22)
Porque Moisés disse aos pais: O Senhor vosso Deus levantará de entre vossos irmãos um profeta SEMELHANTE a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.

(êxodo 34-35)
Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, e que resplandecia a pele do seu rosto; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele.

(Números 12:8)
Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do SENHOR; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?

(1 Coríntios 10:1-2)
Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar.
E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,

(Números 11:25)
Então o SENHOR desceu na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espírito, que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas depois nunca mais.

(Deuteronômio 34:9)
E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos; assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o SENHOR ordenara a Moisés.

(Isaias 63:11)
Todavia se lembrou dos dias da antiguidade, de Moisés, e do seu povo, dizendo: Onde está agora o que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? Onde está o que pôs no meio deles o seu Espírito Santo?

(João 1:17)
Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Yeshua Cristo.

(hebreus 3:5)
E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar;

(Hebreus 3:3)
Yeshua foi considerado digno de maior glória do que Moisés, da mesma forma que o construtor de uma casa tem mais honra do que a própria casa.
Assim como Moises foi um elohim por representação Do Eterno para o povo judeu Yeshua também o é! Mas é claro que Yeshua é o pleno representante, pois como vimos acima ele tem natureza divina, ou seja, ele veio do alto e se fez carne, ele é herdeiro da terra, a terra foi feita por intermédio dele e para ele.

(Filipenses 2:6)
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.

(João 10:33-37)
Responderam-lhe os judeus: Não é por nenhuma obra boa que vamos apedrejar-te, mas por blasfêmia; e porque, sendo tu homem, te fazes Deus.
Tornou-lhes Yeshua: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós sois deuses?
Se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida {e a Escritura não pode ser anulada},
Àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, dizeis vós: Blasfemas; porque eu disse: SOU FILHO DE D’US?????
Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.

Resumo da doutrina da unidade:

O Eterno: Habita em luz inacessível ,não criado(não tem principio de dias), indivisível,os céus dos céus não o podem conte-lo ,a terra e estrado para seus pés não ha D'US antes e nem depois dEle de onde tudo provem!

Yeshua : Habita em luz acessível, tem principio de dias,é unigênito e primogênito,sumo sacerdote nos céus,elohim por representação(procuração) na terra,por INTERMÉDIO dele tudo se fez!

Ruach Hakodesh : Não é criado é procedente,procedente do Pai e do filho,é uma garantia(penhor) de relacionamento nosso com O Eterno,através dele somos ministrados, convencidos do pecado,justiça e juízo,recebemos os dons as revelações e é manifesto os frutos,depois que Yeshua morreu e ressuscitou nos tornamos também templo do seu espírito ,digo também porque Yeshua e como se fosse o santos dos santos(porque ele recebeu a plenitude cabível num corpo)e nós fossemos o lugar santo e sendo assim nos tornamos co herdeiros e filhos por adoção ,podendo clamar ABA  e adorar O Eterno em espírito e em verdade!

BARUCH HASHEM!

SHALOM!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A CORRELAÇÃO DAS FESTAS BÍBLICAS COM A PRIMEIRA E A SEGUNDA VINDA DO MASHIACH E O SHABAT


As festas bíblicas estão estreitamente ligadas à vinda do Ungido de D’us, o Mashiach. Ele é o alvo da Torah, pois com a sua manifestação a Torah se torna plena e é escrita na mente e no coração daqueles que recebem o seu testemunho e crêem no D’us único e verdadeiro. Certa vez Yeshua disse: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único D’us verdadeiro, e a Yeshua Ha Mashiach, a quem enviaste” (João 17:3).
Outro fator relevante é que as festas bíblicas são um memorial e ao mesmo tempo são proféticas. São um memorial na medida que lembram um acontecimento marcante da relação de D’us com os seus servos, o povo judeu. São proféticas, na medida que apontam para a primeira e a segunda vinda do Mashiach, que serão marcadas por acontecimentos especiais, que revelarão o propósito pleno das festas bíblicas. Se o aspecto memorial marcou o povo de Israel, o aspecto profético marcará Israel e todas as nações da terra. Dentro deste conceito, diríamos que as primeiras festas bíblicas tornaram-se plenas com a vinda do Mashiach, excetuando-se o Shabat, que por excelência é a plenitude das plenitudes. 
Pêssach (páscoa)
É marcada pelo livramento do nosso povo, Israel, da escravidão e da morte, através do sangue colocado na verga e em ambas as ombreiras das portas. Com a vinda o Mashiach, esta festa se torna plena, e todo aquele que confia nas suas palavras e recebe o seu testemunho, é livre da segunda morte, pelo sangue que, ele, o Filho de D’us, derramou no madeiro.
Matzot (pães ázimos)
 Marca a saída do povo de Israel do Egito, lembrando o pão pobre, sem fermento, o matsá que tiveram que comer pois saíram apressadamente e o pão não fermentou. Com a vinda do Mashiach, somos livres do fermento do pecado e passamos por um processo de santificação, logo que saímos da escravidão do pecado e da carne, através do sangue do Cordeiro de D’us (Yeshua). O matsá lembra o corpo de Yeshua, que sem fermento, foi oferecido como sacrifício e nos livrou de todas as enfermidades, assim também como o Eterno protegeu Israel de todas as pragas que lançou sobre o Egito. Esta festa também se tornou plena com a primeira vinda do Mashiach, que através do seu sacrifício, nos concedeu redenção, justificação e santificação.

Shavuot (pentecostes - semanas)
Marca a entrega da Torah para o povo de Israel, quando houve uma presença muito intensa do espírito de D’us. Após a ressurreição do Mashiach, os apostólos estavam em Jerusalém justamente nesta festa, quando mais uma vez houve uma presença intensa do espírito do Eterno. Existe uma correlação direta destes dois fatos como lemos em Jeremias 31:33 e Ezequiel 36:27, pois em ambos os casos há o dom de língua onde a mensagem é dada em várias línguas e também pelo fato de que se a lei foi estabelecida na presença do espírito do Eterno, ela só pode ser cumprida através da ação do espírito de D'us no interior das pessoas. A lei é escrita no coração e na mente de quem recebe o espírito de D’us. Em razão disto, esta festa também alcançou plenitude com a primeira vinda do Mashiach.
Assim, cumprimos as três primeiras festas, excetuando o Shabat, que no final terá uma atenção especial. Estas festas como já foi dito, estão relacionadas com a primeira vinda do Mashiach e com a mensagem do evangelho (boas notícias) da graça de D’us. Em outras palavras, na primeira vinda do Mashiach, a ênfase foi a libertação pessoal e o estabelecimento do Reino de D’us nos corações daqueles que se aproximam dele numa atitude sincera e de total rendição. Agora entraremos no segundo ciclo de festas, que está relacionado à segunda vinda do Mashiach. É interessante que as três primeiras festas estão interligadas no que se refere à data em que são celebradas. Pêssach é no décimo quarto dia do mês de nissan. Matzot começa com a ceia de Pêssach, e continua por sete dias com a abstinência de alimentos que contenham fermento. Shavuot ocorre cinqüenta dias após a entrega das primícias (primeiros frutos da colheita), que é feita no dia seguinte ao primeiro dia de Pêssach. Após isto há um intervalo, e só no sétimo mês começa o novo ciclo de festas, que por sua vez estão interligadas e ocorrem todas no mesmo mês. Este intervalo aponta para o tempo que separa a primeira e a segunda vinda do Mashiach.
A segunda vinda tem uma ênfase diferente da primeira, embora faça parte do mesmo plano do Eterno que é a redenção da humanidade. Se na primeira vinda do Mashiach, o reino de D’us foi pregado com ênfase na redenção pessoal, na segunda vinda a ênfase será a redenção da terra. O Mashiach volta para assumir o governo mundial, vencer os inimigos de Israel e reinar em Jerusalém sobre toda a terra. Por isto se diz de Jerusalém: “Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono de D'us, e todas as nações se ajuntarão a ela, em nome do Eterno, em Jerusalém; e nunca mais andarão segundo o propósito do seu coração maligno” (Jeremias 3:17). Yeshua ira restaurar o trono de David, que é o trono de D’us na terra. Se na sua primeira vinda, o Mashiach foi chamado de Cordeiro de D’us, no seu retorno ele será chamado o Leão da Tribo de Judá. Haverá neste tempo uma benção para aqueles que dentre as nações receberam o testemunho de Yeshua, como também para os judeus que, em todas as gerações, foram fiéis ao chamado de D’us e para o remanescente do povo de Israel, que aceitarão o testemunho de Yeshua nos últimos dias. A igreja do Mashiach ocupará o governo das nações da terra e reinarão juntamente com Yeshua, como ele prometeu. O remanescente do povo judeu, morará em paz em Israel como o Eterno prometeu, e viverão no reino do Mashiach na terra, que como já foi dito reinará em Jerusalém. Os judeus fiéis em todas as gerações certamente terão um lugar especial neste contexto.
Diríamos então que a primeira vinda do Mashiach está ligada ao evangelho (boas notícias) da graça de D’us, e a segunda vinda está ligada ao evangelho (boas notícias) do reino de D’us. Vamos agora estudar o segundo ciclo das festas bíblicas e o Shabat correlacionado com a segunda vinda do Mashiach.

Yom Teruá (dia de ouvir a voz do shofar)
Ocorre no primeiro dia do sétimo mês (Tishrei), é um momento de arrependimento, onde através da voz do shofar, o Espírito do Eterno chama o povo ao arrependimento. Profeticamente marca o momento quando a igreja do Mashiach será arrebatada. No texto bíblico acerca deste fato inclui o toque do shofar, que é a trombeta de D’us: “Porque o mesmo Senhor descerá com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de D’us (shofar); e os que morreram no Mashiach ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16,17). Além de que esta festa marca o momento quando Israel começa a se voltar para D’us de uma forma mais intensa. Esta festa só será plena a partir do arrebatamento da Igreja. Na carta de Paulo aos romanos isto fica ainda mais claro, quando diz: “Porque não quero irmãos, que ignoreis este segredo; que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades” (Romanos 11:25).

Yom Kipur (dia do perdão ou expiação)
Ocorre dez dias após Yom Teruá, e era a ocasião quando o sumo sacerdote entrava uma vez por ano no santo dos santos, para interceder pelo povo de Israel. Profeticamente esta festa se tornará plena, quando todo o remanescente de Israel aceitar o testemunho de Yeshua, o Sumo Sacerdote espiritual de D’us. O versículo que marca este momento está no livro do profeta Zacarias: “Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zacarias 12:10).

Sucot (tabernáculos ou cabanas)
Ocorre no décimo quinto dia do sétimo mês (Tshirei), cinco dias após Yom Kipur, e lembra o tempo em que o nosso povo, Israel, estava no deserto morando em cabanas, e é marcado pela providência Divina, onde o Eterno supriu todas as necessidades do povo. Profeticamente marca a segunda vinda do Mashiach, que irá tabernacular na terra por mil anos, reinando em Jerusalém, no trono de David, que é o trono de D’us na terra. Esta festa só será plena quando Yeshua voltar e livrar Israel de todos os seus opressores. No governo do Mashiach na terra, esta festa será celebrada todos os anos em Jerusalém, como lemos no livro do profeta Zacarias: “E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa das cabanas”. (Zacarias 14:16). Esta festa só será plena quando Yeshua estiver tabernaculando entre nós e reinando em Jerusalém.

O Shabat (O 7o dia – O Sábado)
- Gênesis 2:1-3, Êxodo 20:8-11 e 31:12-17, Levítico 23:3, Isaías 56:4-7, Hebreus 4:9 -
Shabat significa literalmente “descansar, cessar” e ocorre no sétimo dia de cada semana, começando na sexta-feira ao pôr do sol e terminando no sábado ao pôr do sol. O Shabat é um memorial da criação do mundo e ao mesmo tempo aponta para a era messiânica quando a terra será restaurada e se estabelecerá um governo de paz. É comum saldar a entrada do shabat com: “shabat shalom”, que significa “sábado de paz”. O Shabat Gadol (grande shabat) será aquele dia quando Yeshua voltar e reinar em Jerusalém sobre toda a terra. Um dia que durará mil anos de paz, alegria e harmonia entre os povos. Um tempo quando a glória de Israel será restaurada.
D’us abençou e santificou o shabat, como lemos em Gênesis 2:3 “E abençou D’us o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que D’us criara e fizera”. Assim também, quando guardamos o shabat, abrimos a porta para o espírito de D’us nos santificar através da Sua palavra, e somos abençoados, pois colocamos o Senhor em primeiro lugar. De certa forma isto é uma oferta e um ato de fé, pois paramos de trabalhar, ofertando nosso tempo ao Eterno e confiando que Ele nos suprirá todas as coisas. Por experiência própria, posso dizer, que quando se guarda o shabat voluntariamente , somos de fato santificados e abençoados de uma forma especial. Apesar disto, a nossa meta deveria ser apenas agradar ao Senhor e desfrutar deste dia, que nos foi dado graciosamente para descansarmos e nos consagrarmos a Ele. Assim, separados para o Eterno, num encontro marcado a cada sete dias, nos alegremos da presença do nosso D’us.
O Shabat é também um tempo separado para o estudo da palavra de D’us e para tomar tempo com a família. Yeshua disse que ele era o Senhor do Shabat (Mateus 12:8), porque ele é o mensageiro de D’us para estabelecer o grande shabat (milênio de paz), e ao mesmo tempo é o portador da palavra Divina do Eterno, como lemos em Apocalipse 19:13: “E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de D’us”. Ele também é o príncipe da paz, que ao vencer a batalha do armagedom, contra as forças das trevas e as nações que se levantaram contra Israel, finalmente estabelecerá o trono de D’us na terra, que é o trono de Davi, e reinará em Jerusalém sobre todas as nações.
Como as outras festas, o shabat é um estatuto perpétuo, e por isto continuará a ser celebrado no milênio. De certa forma o shabat interliga as outras festas, pois a cada sete dias há festa na congregação do povo de D’us. O Eterno estabelece tantas festas e em especial o Shabat, que além de ser a primeira a ser instituída é a mais frequente, porque Ele é o Todo Poderoso e o povo que O segue é um povo vitorioso, e só os vitoriosos fazem festa! O shabat foi estabelecido primeiro como um memorial da criação para toda humanidade, depois passou a ser um sinal de aliança para com Israel, e após a vinda do Mashiach, foi estendido para todos aqueles que receberam o seu testemunho e foram exertados na oliveira. Na carta aos Hebreus 4:9, lemos: “Portanto resta um descanso sabático para o povo de D’us”. Algumas bíblias estão traduzidas como “repouso”, mas o termo grego é “sabatismos”, que significa literalmente “descanso no shabat”. Os termos em grego, usados para repouso são: “katapausis”, “anapausis” ou “koimesis”. O termo “sabatismos” só é usado no versículo citado, e é de estranhar que alguns tradutores têm omitido o termo descanso sabático. Certamente é uma forma de evitar a discussão acerca do verdadeiro descanso estabelecido pelo Eterno, que é no sétimo dia, e que jamais isto foi mudado pelo Senhor.
Alguns argumentam que o shabat é uma aliança exclusiva para o povo judeu, mas a palavra do Eterno nos ensina que não, pois o shabat na verdade é um santuário no tempo, que pode abrigar todas as pessoas do mundo. O santuário no espaço, o Templo, foi destruído, mas o shabat é indestrutível enquanto vivermos neste mundo temporal. No livro do profeta Isaías, lemos: “E aos filhos dos estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para o servirem, e para amarem o nome do Senhor, e para serem seus servos, todos os que guardarem o sábado (shabat), não o profanando, e os que abraçarem a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos” (Isaías 56:6,7). Porém, é bom deixar claro que segundo a decisão dos apóstolos, no único concílio realmente legítimo, que está relatado no livro de Atos, capítulo 15, o Shabat não é obrigatório para aqueles que através do Messias foram enxertados na oliveira. Obviamente como lemos acima, o Eterno honrará aqueles que embora não fossem judeus ao se aproximarem do Eterno o honraram guardando o sétimo dia. Mas não podemos relacionar o shabat a salvação e dizer que toda a igreja tem a obrigação de guardar o shabat em detrimento da sua própria salvação. Quanto a obrigatoriedade do Shabat, ela existe para o povo de Israel, pois está incluído na aliança do Sinai que permanece enquanto existir o céu e a terra como Yeshua nos ensinou (Mateus 5:17-19). Neste caso mesmo um judeu que aceitou o testemunho de Yeshua é obrigado a guardar o shabat e o descumprimento é constituído como um pecado de desobediência e infidelidade para com D'us.
Quanto a esta estória de que o domingo substituiu o shabat, vem de uma decisão do papa Xisto 4o, em meados do quarto século. Certamente isto foi uma estratégia maligna para desviar o povo de D’us do descanso sabático. Uma decisão de um papa ou de um concílio ocorrido após a época dos apóstolos, não tem autoridade para anular um preceito instituído pelo D’us Todo Poderoso. O shabat é tão prezado pelo Senhor, que está entre os dez mandamentos, que são os preceitos que expressam as coisas que mais agradam ao Eterno, e as coisas que mais o aborrecem. Nos nossos dias, a igreja do Mashiach na sua maioria, não tem um descanso semanal, segundo o conceito de descanso encontrado na Torah. O domingo, que supostamente substituiu o shabat, na verdade não é guardado como um dia de descanso, e nem poderia ser, pois não tem o aval do Reino dos Céus. O domingo é mais um dogma instituído pela igreja romana, e precisamos ter a coragem de desfazer este engano e restabelecer a ordem, segundo a palavra de D’us.
Quando guardamos o shabat, precisamos ter cuidado de não faze-lo de forma legalista, pois o Mashiach repreendeu esta forma de agir. Por outro lado não podemos ir ao outro extremo, e agirmos levianamente dizendo que guardamos o shabat e ao mesmo tempo quebrando deliberadamente princípios que envolvem o cumprimento deste preceito. É preciso ter equilíbrio, e isto só ocorre quando nos submetemos a orientação do Espírito de D’us. O que Yeshua explicou para os fariseus acerca do Shabat, é que em alguns casos a vida é mais importante do que o preceito. Sendo assim, ele curou no shabat, da mesma forma que nos nossos dias um hospital funciona no shabat, mesmo em Israel. Um outro caso diz respeito a circuncisão, que é feita no oitavo dia após o nascimento de uma criança judia. Se por acaso cair no sábado, é feito mesmo assim, embora se constitua como um trabalho. Na verdade, Yeshua não estava combatendo o shabat e jamais combateu a Torah, mas estava condenando a maneira legalista como os fariseus estavam lidando com os preceitos. O equilíbrio que devemos ter ao lidar com os mandamentos está ligado ao quanto de fato conhecemos o Senhor, nosso D’us. Na medida que nos relacionamos com o Eterno, entramos em contato com a Sua misericórdia e a Sua justiça, e isto provoca em nós dois sentimentos: a esperança do perdão e o temor do Senhor. Se pautarmos nossa caminhada nestas duas característica do caráter de D’us, não nos tornaremos nem legalistas nem lenientes. Seremos diligentes para fazer a vontade de D’us e nos submetermos ao padrão estabelecido por Ele na Sua palavra e ao mesmo tempo, quando errarmos, buscaremos com confiança a Sua misericórdia, tendo como aval o sacrifício de Yeshua, que intercede por nós no trono do Eterno. Os versículos que serão citados, refletem bem este equilíbrio: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” – “Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” – “Todo aquele que é nascido de D’us não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de D’us” – “Considerai pois a bondade (misericórdia) e a severidade (justiça) de D’us: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de D’us, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado” (1 João 1:8,9; 1 João 2:4; 1 João 3:9; Romanos 11:22).
Então, vamos guardar o shabat com equilíbrio e agradarmos ao Eterno. Certamente seremos abençoados, pois como disse o Messias: “O shabat foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do shabat” (Marcos 2:27).
Obs.: Aprenda sobre a relação das festas bíblica e o o nosso crescimento pessoal e o significado mais profundo sobre cada festa na apostila do nosso seminário: “As Festas Bíblicas”

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Verdade Oculta Por Trás Da Páscoa Brasileira - Ministério ADERJ


Importante dizer que esta páscoa de que o vídeo se refere não é a PESSACH Judaica (Páscoa judaica). Nossa páscoa judaica não é comemorada em uma data fixa, pois nosso calendário judaico segue o ciclo lunar e não o calendário solar como as demais nações.

Muito importante assistir, mas lembremos: Quanto mais conhecimento, mais cobrança de andarmos na verdade!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

APÓSTOLO PAULO ou RABINO SHAUL?

Em meu tempo de adolescente sempre ouvia meus tios (presbíteros de igrejas pentecostais) dizendo que o apóstolo Paulo pregava para os gentios que a LEI foi abolida por Yeshua (na época o conhecia pelo nome de Jesus). Eles sempre usavam o livro de Gálatas para reforçar que Paulo era contra a Lei.
O que eu nunca compreendia. A pergunta que me fazia era: Por que ele, sendo judeu, pregava contra a LEI?
Aí estava a grande confusão armada. 
Uma questão inicial que me foi passada anos mais tarde e que muitos não se apegam é que a Bíblia tem muitas traduções erradas de versículos manipulados por homens antissemitas; outra questão é que os Gálatas nunca foram judeus!!!! Sendo assim, Paulo (SHAUL) pregava contra os legalistas, judeus que queriam obrigar os gentios convertidos a cumprir toda a lei, e não contra os judeus verdadeiros, aqueles entendidos de que bastasse ao gentio guardar as leis universais, ou seja, as leis noéticas, citadas em Atos 15, no Concílio de Jerusalém. Evidente nem precisar citar que primeiro de tudo eles deveriam crer em Yeshua e se arrepender de seus pecados, assim já teriam direito ao mundo vindouro, sendo aos olhos do Eterno, homens justos (reforçando aos maus entendedores que a questão de guardar  os preceitos é para manter a salvação e  não conquistá-la).

Veja SHAUL no contexto judaico: Circuncidou Timóteo, pois de acordo com o judaísmo, filho de mãe judia é  judeu, mas como o pai de Timóteo era grego, não permitiu que sua mãe o circuncidasse. Sendo assim, o próprio rabino Shaul o circuncidou (Atos 16-3); Shaul guardava  o sábado (Atos 16-13), ele guardava as Festas Bíblicas Judaicas (Atos18-21); fez o voto de nazireu (Atos 18-18); defendia a circuncisão desde que aplicada da forma correta (Romanos 3:1 e 2); declarava a todas as pessoas que era judeu praticante de toda a Torah (Atos 24-14). Assim, não dá para enxergar Shaul (Paulo) como não sendo um judeu cumpridor da Lei. Sendo este ensinado por seu professor Gamalieu, como não cumpria a TORAH??? Uma verdade que está nos olhos de quem procura uma leitura correta das escrituras sagradas!
Outro fato interessante é que em muitas igrejas pregam que "Paulo" era um soldado romano, o que não é real. Ele era nascido de pais judeus, fabricante de tendas (Atos18-3), mas cidadão romano porque nasceu em Tarso (Atos 22-3 e 28).
Devemos entender porém, que Shaul nunca pregou contra a TORAH, ele falava de um legalismo praticado pelos fariseus, os mesmos que, eram mais políticos do que judeus realmente. Ser circuncidado na carne não quer dizer que você é circuncidado no coração (
exemplo de Ismael, filho de Abrãao, que era circuncidado e não tinha aliança com D'us) e ser circuncidado só no coração, para um judeu é o mesmo que não ter aliança com o seu D'us. 
Quando Shaul falava aos gálatas que era errado a circuncisão, era tão somente porque estes a estavam praticando para fugir da perseguição, pois os mesmos eram gentios convertidos ao D'us de Israel e tinham o testemundo de Yeshua (VIDE APOSTILA DO SEMINÁRIO SEESBI - HISTÓRIA DOS SEGUIDORES DO MASHIACH - Pofessora Dálcia Freitas). Como sabemos, a circuncisão não era, nem é, obrigatória para gentios, apenas para o povo judeu. Desta forma, os Gálatas poderiam sim, servir a D'us tendo o testemunho de Yeshua e não serem circuncidados, mas estes queriam ser mais "judeus" que os próprios judeus, achando que a circuncisão seria para eles uma forma de "fuga" e de "herança".
Lembramos que, para os gentios serem povo do Eterno D'us de Israel e servos de Yeshua Ha Mashiach, não precisam ser circuncidados, pois a salvação se extendeu às nações depois do sacrifício de Yeshua. Era tão somente isso que SHAUL (ou Paulo) pregava aos gálatas (gentios).
O que também é muito impotante compreender é o fato de que hoje, nem Yeshua (Jesus) e nem Shaul (Paulo) são vistos como a Bíblia mostra realmente. Como você consegue compreender uma cultura judaica fora dela?
Tente enxergar Yeshua e Shaul como judeus cumpridores da TORAH, assim a verdade se manifestará em sua vida.



DICA: Comece lendo uma Bíblia com traduções um pouco mais próximas dos originais, como a BÍBLIA JUDAICA COMPLETA de DAVID STERM. Vale a pena!!!!


SHALOM A TODOS!!!

Onde encontrar as citações destacadas neste texto:
Apostila da Pofessora Dálcia Freitas - HISTÓRIA DOS SEGUIDORES DO MASHIACH  e Bíblia Judaica Completa de David Sterm - http://www.judaismomessianicobrasil.com.br/departamento.html

Tatiana Lima.

domingo, 27 de novembro de 2011

VOCÊ QUER CONHECER A VERDADE? Leia este texto!

Todas as religiões levam a D’us?
A resposta é simples. Não.
Através da palavra do próprio criador de todas as coisas, podemos provar que a religião verdadeira é aquela que ELE mesmo estipulou.
           
            Em Bereshit (Gênesis) conhecemos a história de Abraão. O homem que foi chamado pelo Eterno para sair da Babilônia e iniciar a religião monoteísta estipulada por D’us. Abraão foi o homem chamado e separado pelo Eterno para fundar a religião monoteísta longe da Babilônia.
            Em sua época a Terra encheu-se de “hamás” (violência). O maligno conseguiu transferir para os homens daquele tempo todo o sentimento de violência e roubo que era dele. Havia uma comunicação ativa do maligno com o ser humano.
             
            Mas, o que é a BABILÔNIA?

            Quando o homem (Adão) peca diante do Eterno, perde o título de ELOHIM da Terra, pois ele era como um ELOHIM no Édem (Gênesis 1 – 26: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra”). Com isso há a necessidade de um resgate, e o Eterno dá a promessa de um MASHIACH (Yeshua) que viria e seria o Elohim que Adão não mais poderia ser. Assim, Há Satã elabora um plano, de fazer do homem um elohim na Terra, mas que na verdade, seja ele, o adorado como tal. A sua vontade é que ele mesmo seja o “deus” desta Terra e para isso ele precisa de homens que desejam ser “deuses”, através destes, ele cria uma mitologia; através desta mitologia cria costumes; através destes costumes traz adoração a ele próprio.
            Ao contrário desta proposta satânica, D’us propõe ao homem ser apenas servo. Adoradores do D’us único e servos do Mashiach Yeshua, o único SENHOR verdadeiro desta Terra.
            O inimigo acha um homem que deseja ser um ELOHIM, e também deseja criar um governo único, uma religião única e ter o poder de um deus nesta Terra, Ninrode. O mentor da Torre de Babel.
            Enquanto o Eterno separa Abraão para fundar a única religião estipulada por Ele, Ninrode é separado por Há Satã para fundar a religião babilônica, a CONFUSÃO, a GRANDE MERETRIZ. Assim, o Eterno viu que não seria bom o homem mal, guiado pelo maligno, unir todas as pessoas, e destrói a Torre de Babel.
            Em Apocalipse 17 – 5, diz: E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra”. Aqui vemos a Babilônia, a religião apóstata, a religião mentirosa, a confusão. Uma religião contrária ao povo do Eterno, contrária àquela estipulada pelo Todo Poderoso.
            Ainda em Apocalipse, no capítulo 18, verso 2: E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável.”  Mais uma vez há a citação da Babilônia e a condenação dela nos últimos dias.
            E segue o versículo 4, dizendo: E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.”  Quando a citação menciona que o povo de D’us deve sair dela é entendido que haverá povo do Eterno, povo escolhido, dentro dela.
            È importante entender que a Babilônia, sendo descrita como a grande meretriz, é sedutora, enganadora, adoradora de vários deuses falsos e assim, seduz o povo do Eterno que pensa estar adorando o D’us verdadeiro, quando na verdade, adora vários deuses (servindo ao maligno).
            Entendemos assim que, para o Eterno, não existe religião católica, religião evangélica ou qualquer outra religião, apenas o judaísmo (religião estipulada por Ele próprio) e a Babilônia (paganismo, estipulada por Ninrode, movido pelo inimigo de nossas almas).
           
            Como surgiu o paganismo da Babilônia e o que isso tem a ver com TRINDADE?
           
            Em Bereshit (Gênesis) 10, versos 8 e 9 vemos: “E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra. E este foi poderoso caçador diante da face do SENHOR; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do SENHOR.
            A origem da TRINDADE está em Ninrode.
            Havia apenas uma Língua falada naquela época na Babilônia, e Ninrode começou um projeto bem sucedido de formar um governo mundial poderoso. Foi o primeiro homem iludido pelas forças do mal.
            Todos os povos com uma só Língua, um só governo, uma só religião. Este projeto não poderia ser de Ninrode, pois ele é do Mashiach. Somente quando Yeshua voltar é que os homens viverão em união plena e segura no seu reinado diante do Eterno (ver Apocalipse 19, 15).
            Segundo escritos antigos, SHEM (filho primogênito de Noach) mata Ninrode e sua esposa Semírames não querendo perder o poder, espalha que Ninrode não morreu, mas virou o “deus Sol”.
            Os sacerdotes de Ninrode, rapidamente criam um calendário que, incrivelmente, dura até hoje. Um calendário baseado no SOL. Com solstício de inverno, solstício de verão, equinócio de outono e de primavera. Esse calendário é adotado por Júlio César e mais tarde atualizado pelo Papa Gragório, permanecendo até hoje para todas as nações da Terra. Um calendário religioso, baseado numa religião de adoração a Ninrode, que morrendo se transforma no “deus Sol”.
            Semírames tem um filho chamado Tamuz. Este nasce no solstício de inverno, aproximadamente em 25 de dezembro, e é estabelecido então como uma “reencarnação” de Ninrode, seu pai. Assim, Ninrode passa a ser o “deus pai”, Semírames passa a ser a “deusa mãe” e, Tamuz, o “deus filho”. Alguma semelhança?            
            Semírames, em arcadiano (idioma falado naquela época na Babilônia) significa “pomba”. Segundo a mitologia, ela foi largada no deserto por uma sacerdotisa e se instituiu “deusa” ASTARTE.
            A adoração a esta deusa se dá no domingo de páscoa (não Pessach, judaica – que não ocorre seguindo este calendário), e, curiosamente em inglês, páscoa é EASTER, que contém a raiz do seu nome.
            O símbolo desta deusa é um pinheiro e, em Deuteronômio 16:21, o Eterno ordena que “NO MEU ALTAR NÃO PLANTARÁS A ÁRVORE DE ASHERÁ” (pinheiro, na tradução correta). Assim, Semírames passa a ser a “senhora da Babilônia”, conhecida também como ASTARTE, ASTAROTE, JEZABEL.
            Tudo isso não é mera coincidência, todos sabemos o que isso significa hoje. Domingo, Natal, festas juninas, todas estas festas são adorações pagãs. Todas são adorações a Ninrode, Tamuz e Semírames (a pomba). Entende de onde vem a Trindade agora?
           
            O ETERNO CHAMA: “SAIA DA BABILÔNIA, POVO MEU”.

            Essa religião iniciada em Ninrode pode tomar muitos nomes. A religião baseada no calendário solar que crê numa trindade e cujas “festas bíblicas” são as mesmas festas instituídas pelos sacerdotes de Ninrode, é a Babilônia.
            Se a igreja romana é uma reforma da religião babilônica, a igreja evangélica é fruto de uma reforma da igreja romana. Mantendo os mesmos princípios dessa igreja e dessa fé com fonte essencialmente maligna. “SAIA DELA, POVO MEU”.
            O dia 25 de dezembro nunca foi data do nascimento de Yehsua (Jesus) e sim de Tamuz. O domingo nunca foi estipulado pelo Eterno, e sim pelos adoradores do “deus Sol” (SUNDAY).
            O Eterno só revelou a Abraão a verdadeira religião quando ele se propôs a sair da Babilônia e obedecer ao chamado. Assim, o Eterno chama seu povo a sair também e só revelará suas verdades quando as pessoas saírem de lá, pois dentro desta estrutura maligna não haverá revelação da verdade. 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Oráculos e a essência do nosso relacionamento com o Eterno


Rosh Marcos Andrade Abrão - Congregação Judaico Messiânica Adonai Shamah
Recreio dos Bandeirantes - RJ