terça-feira, 12 de janeiro de 2010

YESHUA E SEUS DISCÍPULOS - JUDEUS ZELOSOS DA TORAH


Há um tremendo engano por parte dos leigos e, até mesmo, por parte da comunidade judaica em geral, que pensam que Yeshua e seus discípulos inventaram um “cristianismo” contrário aos princípios do judaísmo, em específico da Torá, das tradições e dos costumes judaicos. Isto nunca foi verdade e eu não sei de onde eles tiraram essas falsas afirmações.

Outro grande engano é o que dizem sempre nas comunidades judaicas, que um judeu ao crer em Yeshua se torna cristão e deixa de ser judeu. Isto também não é verdade, pois, os exemplos bíblicos que serão mostrados abaixo, comprovam que era justamente o contrário que ocorria, ou seja, o gentio que cria em Yeshua, era enxertado na Oliveira (símbolo do Israel Espiritual) e passava a fazer parte da família de D’us (judeus e gentios crentes na pessoa do messias Yeshua) e que os judeus deveriam continuar vivendo como judeus, sob a graça, mas sendo zelosos com a Lei, cumprindo a Torá através de seus mandamentos, estatutos e ordenanças dadas em caráter irrevogável aos filhos de Israel. Em outras palavras, a graça obtida pela fé em Yeshua, não anulava ou desfazia os preceitos das leis judaicas.

Até o século segundo, a chamada igreja de Yeshua, congregava judeus e gentios em suas sinagogas. A partir da revolução de Barkochba, quando deixaram as sinagogas judaicas, eles passaram a se reunir em outros locais. Era a famosa e pura igreja do primeiro século que é descrita, tão bem, no livro de Atos dos Apóstolos, escrito pelo médico Lucas.

Na comunidade judaico-messiânica, segundo a Bíblia, não se conhecia o nome cristão, senão, messiânico, que vinha da palavra Mashiach que significa Messias, ou seja, ungido. Com a tradução da Bíblia para a língua grega já no início da era cristã romana, este termo foi transliterado para Cristo, que significa também “ungido”.
Sem a influência de Roma, o judaísmo messiânico era autêntico e obediente à Torá, uma vez que Yeshua não anulou a Lei, pelo contrário, Ele a cumpriu (Mt 5:17). Ele e os seus discípulos judeus continuaram vivendo como judeus, mesmo após a morte de Yeshua. O apóstolo Paulo, tão mal interpretado pela comunidade judaica, sempre foi um judeu zeloso de toda a lei de Moisés e fiel às tradições de seus pais (Atos 21:20).

Os judeus messiânicos estudavam as Parashiot (porções semanais da Torá) e as Haftarot (as porções dos profetas) todos os sábados, como é feito até hoje pela comunidade judaica. Os gentios que com eles congregavam não deveriam ser circuncidados e não eram obrigados ao zelo da Lei (Atos 15), mas seguiam os outros costumes e tradições judaicas. O pensamento e interpretação dos textos bíblicos eram segundo o contexto judaico e o uso da midrash era constante.

Quem aboliu a língua hebraica, a liturgia judaica, a interpretação dos textos, certos mandamentos e estatutos como a guarda do shabat (sábado) e a celebração das festas bíblicas foi o catolicismo de Roma, não os judeus messiânicos da época.

Vamos dar alguns exemplos dos textos neo-testamentários que provam o enunciado acima, que Yeshua, seus apóstolos e discípulos judeus eram fiéis aos princípios bíblicos judaicos. Até hoje muitos cristãos entendem erroneamente que Yeshua fundou uma religião cristã, rompendo com suas raízes e princípios. Afim de provar aos leitores cristãos e não cristãos que isto não é verdadeiro e que muitos têm permanecido em doutrinas enganosas de homens, vamos citar, abaixo uma série de passagens dos próprios evangelhos, onde podemos comprovar o estilo de vida judaico de Yeshua e seus apóstolos.

Yeshua e a Torá

Yeshua foi circuncidado

Já no início dos evangelhos encontramos o texto de Lucas relatando a circuncisão de Yeshua no oitavo dia, cumprindo a Mitzvá da Torá. “...Quando se completaram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe dado o nome de Yeshua, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.” (Lc 2:21).

Sua mãe, Miriam, também era zelosa da Lei, pois no versículo seguinte52 diz: “...terminados os dias da purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para ser apresentado ao Senhor.”

Yeshua celebrava as festas judaicas

O próprio evangelho de Lucas (2:41) mostra que todos os anos Ele e seus discípulos iam a Jerusalém para celebrar as Festas. Por exemplo, a Páscoa, estatuto perpétuo para os filhos de Israel (Ex23:14-15 e Dt 16:16).

João Batista era cumpridor da Lei

João Batista era justo e cumpridor da Lei e de todos os princípios da Torá segundo Marcos 6:20. Ele não exaltaria Yeshua se este não fosse zeloso e cumpridor da Torá. (Mc 1:7)

Yeshua guardava o Shabat

Inúmeras passagens na Bíblia mostram Yeshua e seus discípulos guardando o Shabat (o sábado de descanso). Ele jamais deixou de guardar o Shabat e incomodava os fariseus da época quando Ele combatia o legalismo da guarda do Shabat, pois Yeshua ressaltava que o princípio da Lei era mais importante do que o legalismo cego que alguns fariseus praticavam. Yeshua ensinou que o princípio da Lei é a vida e sua preservação. Ele exortou os fariseus que no sábado eles poderiam socorrer um animal que caísse numa vala, não porque o animal valia um preço no mercado, mas sim, porque possuía uma vida dada por D’us. Lucas 4:16 é um bom exemplo de Yeshua indo à sinagoga no dia de sábado para estudar a Parashá (porção da Torá ) e a Haftará (a porção dos profetas) “...Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou numa sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler (a Torá); e foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías (Haftará); e abrindo-o, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restaurar vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor...( Isaías 61:1)

Os discípulos continuaram (como judeus zelosos) guardando o shabat e as tradições

Em Atos capítulo 13, encontramos o texto: “...Mas eles (os discípulos), passando de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia; e entrando na sinagoga, no dia de sábado, sentaram-se para a leitura da Lei (Torá) e dos profetas (Haftará)...”

Yeshua e seus discípulos comiam a comida kashrut (Levitico 11)

No livro de Lucas, o seguinte texto prova que eles comiam segundo as leis alimentares recomendados na Torá. “...Ora, chegou o dia dos pães ázimos, em que se devia imolar a Páscoa; e Jesus enviou messageiros a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos...” (Lc 22:7-23)

A Torá era a base do ensinamento de Yeshua

Uma das frases de Yeshua mais clara quanto à lei (a Torá) está registrada em Mateus 5:17, quando Ele diz: “...Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i (yod) ou um só til até que tudo seja cumprido...”

Outro versículo, registrado no mesmo livro de Mateus mostra que os ensinamentos de Yeshua estavam em consonância com a Torá: “...Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque está na lei e nos profetas” (Mt 7:12).

Somente quem conhece os ensinamentos da Torá pode perceber que Yeshua pregava e anunciava ao povo de sua época os princípios da Torá através de suas elucidativas parábolas. Ele seguiu os mesmos princípios dos profetas, quando escreviam ou falavam ao povo. Tudo precisava estar respaldado pela Torá, cujo texto escrito por Moisés, além de inspirado por D’us, era também escrito pelo próprio dedo ou até mesmo ditado por Ele.

Poucos cristãos sabem, por exemplo, que todo o Novo Testamento, incluindo as cartas de Paulo, Pedro, João foram escritas dentro dos princípios da Lei ou do Pentateuco. Por exemplo, o último livro da Bíblia, Apocalipse, dos seus 406 versículos, 278 são repetições do próprio texto da Torá.

Yeshua era bem recebido nas sinagogas

Várias passagens da Bíblia, mostram claramente, que Yeshua era bem recebido nas sinagogas de Israel, tanto em Jerusalém como na região da Galiléia. “...Foi, então, por toda a Galiléia, pregando nas sinagogas deles e expulsando os demônios...”(Mc 1:39). Se Yeshua pregava nas sinagogas era porque havia respeito e credibilidade no meio dos Miniam. Se Yeshua não fosse seguidor da Torá jamais Ele seria autorizado ou convidado a ensinar no meio dos sábios judeus da época. Encontramos também a passagem de Jairo, um dos chefes da sinagoga, que lançou-se aos pés de Yeshua, suplicando a cura de sua filha.

Yeshua se vestia como judeu religioso

Yeshua era fariseu. Portanto, seguia, à risca, os costumes religiosos da época. Ele usava talit com sua franjas em cada canto, símbolo religioso que lembra a observância e a guarda dos mandamentos de D’us. No texto original do evangelho de Marcos (5:27) lemos que a mulher enferma tocou na orla (tsitsit) do talit de Yeshua, símbolo também de autoridade.

Com certeza, Ele também cobria a cabeça com o talit ou com lenço apropriado. Não existia, na época, o uso do Kipá moderno que passou a ser uma lembrança da mitra sacerdotal ou do costume de cobrir a cabeça, em reverência a D’us. Outros povos orientais também cobrem suas cabeças pelas mesmas razões, não sendo um costume só do povo judeu.

Yeshua testemunha o Shemá

Como um bom judeu, Yeshua recitava e ensinava o texto do “Shemá Israel Adonai Eloheinu Adonai Echad”, que diz: “Ouve ó Israel o Senhor nosso D’us é único. Amarás, pois, o Senhor teu D’us com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças...” A parábola do bom samaritano inicia com a pergunta de um mestre judeu a Yeshua “...E eis que se levantou certo doutor da lei e, para experimentá-lo, disse: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Perguntou-lhe Yeshua: Que está escrito na lei? Como lês tu? Respondeu-lhe ele: ‘Amarás ao Senhor teu D’us de todo o teu coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.’ Tornou-lhe Yeshua: Respondeste bem; faze isso e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Yeshua: Quem é o meu próximo?” E Yeshua, prosseguindo, contou-lhe a parábola do bom samaritano (Lc 10:25-42).

Yeshua era chamado de Rabi

Nicodemos, um importante líder dos fariseus, foi ter com Yeshua de noite e disse: “...Rabi, sabemos que és mestre, vindo de D’us, pois, ninguém, pode fazer estes milagres que tu fazes, se D’us não estiver com ele...” ( Jo 3:2). O título de “rabi” quer dizer “meu mestre”, termo similar a rabino quer dizer também nosso mestre, era dado somente aos estudiosos e realmente mestres no ensinamento da Torá, sendo zelosos da lei.

Yeshua curava enfermos e exortava-os a serem cumpridores da Torá

São várias as passagens nos evangelhos que mostram Yeshua curando enfermos e os exortando para que voltassem para a Torá, guardando os mandamentos, estatutos e ordenanças, como o leproso em Lucas (5:12-16) em Mateus (8:1-4) e outras passagens.

O apóstolo Paulo e os discípulos também eram seguidores da Torá

O apóstolo Paulo (Shaul) também era temente a D’us e seguidor da Torá como bom fariseu da tribo de Benjamim. No livro de Atos dos Apóstolos escrito por Lucas, vemos Paulo e seus seguidores, judeus messiânicos, guardando o shabat e realizando o serviço da Torá59 “...Mas, eles passando de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia; e entrando na sinagoga no dia de sábado, sentaram-se. Depois da leitura da Lei (Parashá) e dos Profetas (Haftará), os chefes da sinagogas (Miniam) mandaram dizer-lhes: Irmãos, se tendes alguma palavra de exortação ao povo, falai...” (Atos 13: 13-14).

Um outro bom exemplo mostra que Paulo e os discípulos eram judeus zelosos da lei está registrado em Atos 21:20 que diz: “...Ouvindo eles isto, glorificaram a D’us, e disseram-lhes: Bem vês, irmãos, quantos milhares há entre os judeus que têm crido (em Yeshua) e todos são zelosos da lei...”

Judeus crentes em Yeshua devem continuar vivendo como judeus, assim como gentios crentes devem continuar vivendo como gentios, mas ambos sendo um na pessoa do Messias, fazendo parte da família de D’us. (Efésios 2:19)

É bom que se diga, bem claramente, que não encontramos nenhuma carta escrita por Paulo nada que não fosse condizente com os ensinamentos da Torá e com o zelo pela Palavra de D’us. Paulo e os discípulos sempre deram bom testemunho da Torá, cumprindo as boas tradições judaicas. A grande revelação de Paulo era ensinar aos judeus a crerem nas boas novas do Messias Yeshua e continuarem vivendo como judeus zelosos com os estatutos perpétuos que o Senhor deu aos da Casa de Israel e aos gentios, agora crentes em Yeshua, que eram enxertados na oliveira (Israel), participando das mesmas bênçãos dos filhos de Israel (Rm 11:17), mas continuando a viver como gentios, pois, eles pela fé em Yeshua, não se tornavam judeus e nem precisavam se converter ao judaísmo. No livro de Atos capítulo 15, os apóstolos se reuniram em Jerusalém num grande concílio e reafirmaram com base na boa interpretação das Escrituras, que os gentios podiam tornar-se crentes em Yeshua sem se tornarem judeus, apenas se abstraindo da idolatria, dos animais consagrados a ídolos, não praticando a imoralidade e não comendo sangue. Na verdade, as sete leis de Noé dadas à humanidade, foram resumidas nas quatro leis acima. Estas seriam, portanto, as leis a que os gentios estariam sujeitos e nada mais. Claro, que isto não proíbe aos gentios de se beneficiarem das leis judaicas, como as leis alimentares, as leis éticas, as leis de caráter moral, as leis de saúde e de qualidade de vida em geral.

Em outras palavras, o judeu crente em Yeshua deve viver sempre como judeu cumprindo o chamado irrevogável de D’us e os gentios devem viver como gentios, mas livres quanto ao cumprimento de qualquer lei judaica.

Esta é uma das características adotadas na Igreja primitiva que funcionou sob o prisma judaico até o século quarto, quando o domínio de Roma avocou para si a difusão das boas novas de Yeshua e de seus discípulos sobre o nome de uma religião não mais judaica, adotando o nome de Igreja Católica Apostólica Romana, ou seja, o primeiro ramo do chamado, então, cristianismo, do qual séculos mais tarde daria outras ramificações decorrentes da reforma protestante.

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Glossário de Termos Judaicos Deste Artigo

Midrash judaica constitui da técnica hermenêutica de correlacionar textos segundo o pensamento e contexto judaico em vários níveis de interpretação.

Lucas 2: 22

Yod [ y]: Menor letra do alfabeto hebraico, correspondente a letra “ i ” no alfabeto romano.

Til, corresponde a um pequenino segmento de traço que diferencia letras semelhantes. Ex: d e r (“d” e “r”).

Miniam: Em toda sinagoga há o chamado miniam que é composto por 10 membros idôneos, sem os quais nenhuma cerimônia ou celebração pode ser realizada.

Talit: manto de uso diário, também chamado de chale de oração em formato retangular que possui quatro franjas em cada canto. Os oito fios ( Tsitsitot )que compõem cada franja são trançados através de sete nós. O uso do talit está ordenado em Nm 15:37-41, como estatuto aos filhos de Israel.

Kipá: também conhecido como solidéu que cobre a cabeça dos homens como símbolo de submissão e dependência de D’us.

Shemá: oração recitada várias vezes ao dia por um judeu. Corresponde ao texto da Torá (Dt 6:4).

Serviço da Torá – Realizado em todas as manhãs de sábado nas sinagogas, quando se lê a porção da Torá (Parashá) e trechos dos livros dos profetas (Haftará)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

FUNDAMENTOS DA FÉ MONOTEÍSTA.

À LUZ DA REVELAÇÃO DO MESSIAS YESHUA

O ETERNO

I. Cremos que o Eterno é o Único D'us e o Único Gerador de todas as coisas.
II. Cremos que o Eterno é UM, sendo UNO e tendo uma Unidade perfeita.
III. Cremos que o Eterno é a única fonte de vida para todos os seres e para tudo o que veio à existência nos céus e na terra.
IV. Cremos que não existe um outro deus além do Eterno, nem um segundo que possa se comparar a Ele.
V. Cremos que todos os seres que vieram a existir foram criados pelo Eterno e dependem Dele para continuar a existir.
VI. Cremos que o Eterno é o Único que habita o mundo não existente, pois os céus e a terra não podem contê-Lo na Sua plena manifestação.
VII. Cremos que o Eterno é o Único que tem a plenitude da onisciência, da onipotência e da onipresença. Ele sabe tudo, Ele é o Todo Poderoso e a Sua presença pode se manifestar em qualquer momento, a qualquer hora e na mesma hora e em qualquer lugar.
VIII. Cremos que o Eterno se faz presente através das emanações do Seu espírito, numa medida que seja suportável para aqueles que se aproximam Dele e sentem a Sua presença.
IX. Cremos que existem Sete emanações do espírito do Eterno que transmitem a essência do Seu caráter, Sua grandiosa personalidade e Seu poder, revelando como o Eterno é, o que Ele quer de nós e quais são os Seus propósitos com relação ao mundo existente.
X. Cremos que o Eterno gerou o Mashiach e lhe chamou de Filho, estabelecendo-o como sumo sacerdote do Seu templo espiritual e o mediador entre D'us e os homens.
XI. Cremos que a adoração e o culto só podem ser dirigidos ao Eterno.
XII. Cremos que as orações só devem ser dirigidas ao Eterno.
XIII. Cremos que o Eterno tem o controle de todas as coisas e, apesar de todas as variáveis que possam ocorrer em razão do livre arbítrio, ainda assim, Ele faz com que todas as coisas venham no final a convergir para o cumprimento dos Seus propósitos.
XIV. Cremos que só o Eterno é plenamente Bom, verdadeiramente Justo e possuidor de um Amor incomensurável.
XV. Cremos que o Eterno estabeleceu a Torah como referencial do que é certo e do que é errado, do que lhe agrada e do que não lhe agrada, do que é pecado e do que não é pecado, e de como devemos andar na Sua presença.
XVI. Cremos que o Eterno separou a semente de Abraão para se tornar o Seu povo escolhido e no final dos dias, restaurará Israel e estabelecerá em Jerusalém o Seu governo sobre toda a terra, constituindo o Mashiach Yeshua, o Seu Filho, como o herdeiro do trono de David.
XVII. Cremos que o Judeu aprovado é aquele que foi circunciso na carne e no coração.
XVIII. Cremos que o Eterno ama o ser humano e através da primeira vinda do Mashiach, colheu entre as nações aqueles que hão de ser salvos, a fim de que se juntem aos Judeus aprovados e façam parte também do Seu povo.
XIX. Cremos que o Eterno julgará todos os homens e mulheres, e quanto àqueles que aceitaram os Seus testemunhos e respeitaram a Sua Torah, serão agraciados com a salvação e herdarão a vida Eterna. Mas quanto aos ímpios, incrédulos e pecadores, os quais rejeitaram os Testemunhos do Eterno e desprezaram a Torah, serão condenados pelas suas iniqüidades e lançados no lago de fogo, não gozando do direito à vida eterna.

O MASHIACH


I. Cremos que o Mashiach foi o primeiro homem celestial e espiritual que foi gerado pelo Eterno.
II. Cremos que o Mashiach foi o único ser gerado com substância Divina, a fim de se tornar o representante oficial do Eterno no mundo existente.
III. Cremos que o Eterno tendo gerado o Mashiach com substância Divina, lhe chamou de Filho e lhe deu a terra como herança, tornando-o seu legítimo representante na terra.
IV. Cremos que o Mashiach é completamente dependente do Eterno sobre todos os aspectos.
V. Cremos que o Mashiach não é o Pai, nem uma manifestação de D'us, nem um segundo deus, mas é o Filho unigênito do Eterno.
VI. Cremos que o Mashiach recebe instruções do Eterno e lhe deve obediência, e mesmo sendo Filho, também exerce a função de servo do Eterno.
VII. Cremos que o Mashiach nunca usurpou a posição de ser igual ao Eterno, e embora tenha sido gerado com substância Divina, se colocou sempre na posição de Filho e servo do Eterno.
VIII. Cremos que o Eterno criou o ser humano tendo como referencial e modelo o Seu Filho, o Mashiach Yeshua.
IX. Cremos que o Eterno exaltou o nome Yeshua, colocando-o acima de todo o nome, excetuando-se sempre o Seu próprio Nome, pois em todas as coisas o Eterno é Soberano.
X. Cremos que devemos nos dirigir ao Eterno em nome de Yeshua, que nos concede o aval de entrarmos na presença do Todo Poderoso.
XI. Cremos que o Mashiach foi constituído como o sumo sacerdote espiritual do Eterno.
XII. Cremos que o Eterno ofereceu o Seu Filho como sacrifício pelo pecado a fim de servir de expiação e gerar filhos semelhantes ao Seu Filho unigênito.
XIII. Cremos que o Mashiach, através do seu sacrifício, se tornou o resgatador da terra e dos homens que foram escolhidos pelo Eterno, tanto os judeus aprovados, como os gentios convertidos.
XIV. Cremos que o sangue derramado do corpo terreno do Mashiach, o qual lhe foi dado pelo Eterno, tem o poder de servir de expiação a fim de livrar da condenação aqueles que aceitam o seu testemunho.
XV. Cremos que o Filho de Elohim recebeu a vida através do Eterno e está sob a autoridade do Eterno.
XVI. Cremos que o Eterno engrandeceu o Seu Filho, o Mashiach, em razão da sua obediência ao oferecer-se como sacrifício pelo pecado, e em razão disto, lhe concedeu o título de Senhor, no sentido de ter autoridade sobre todos os homens e sobre a terra.
XVII. Cremos que mesmo os anjos prestam honra ao Mashiach Yeshua, que foi engrandecido pelo Eterno em razão da sua obediência extrema e da manifestação do seu amor pelos homens.
XVIII. Cremos que o Mashiach foi escolhido pelo Eterno para derrotar todos os seres das trevas e estabelecer na terra o Reino dos Céus.
XIX. Cremos que é a vontade do Eterno engrandecermos o Mashiach, exaltando o seu nome, Yeshua, a fim de que através dele as pessoas possam se achegar ao Eterno.
XX. Cremos que é a vontade do Eterno que nos tornemos semelhantes ao Mashiach e isto ocorre através da aceitação do seu testemunho e da imersão nas suas palavras.
XXI. Cremos que quem rejeitar o Mashiach Yeshua, o Filho de Elohim, está rejeitando o Eterno, porque tudo o que Yeshua falou e fez, foi em plena obediência às ordens e determinações estabelecidas pelo Eterno.
XXII. Cremos que o Eterno estabeleceu Yeshua como Rei e Senhor da terra, estando apenas debaixo da Sua própria autoridade.
XXIII. Cremos que o Eterno estabeleceu Yeshua como pastor sobre todo o Seu povo.
XXIV. Cremos que Yeshua, embora seja constituído como Rei na terra, é príncipe nos Céus, pois O Eterno, bendito seja Ele, é o Rei sobre todos os reis.
XXV. Cremos que Yeshua, sendo o homem celestial e espiritual, é maior do que todos os homens terrenos, e é através dele que o homem terreno se torna homem celestial e espiritual.
XXVI. Cremos que assim como o Mashiach Yeshua depende do Eterno para viver, nós dependemos do Mashiach para termos vida espiritual.
XXVII. Cremos que podemos nos prostrar diante do Mashiach pela sua posição de rei e Senhor, mas não podemos de forma alguma adorá-lo ou prestar-lhe culto, pois isto só pode ser oferecido ao Eterno.
XXVIII. Cremos que no final de todas as coisas, quando o Mashiach vencer todas as forças das trevas e resgatar a terra e todos os escolhidos da terra, ele guiará todos à adoração ao Eterno.
XXIX. Cremos que o Mashiach tinha a plena escolha de se oferecer como sacrifício por nós, ou de se negar, evitando todos aqueles momentos de intensa dor, sofrimento, constrangimento e agonia. Mas ele optou por obedecer ao Eterno e, por um ato de amor, se entregou por nós. Por isto, devemos honrá-lo e amá-lo, pois ele é a porta para nos aproximarmos de D'us em espírito.
XXX. Embora o Mashiach não possa ser adorado nem receber culto, ele pode ser louvado, engrandecido e honrado através de palavras e canções em razão das suas obras que trouxeram à existência a salvação do Eterno aos judeus e a todos aqueles entre as nações que receberam o seu testemunho.
XXXI. Crer na unidade do Eterno, que Ele é UM (UNO), respeitar e obedecer a Torah do Eterno e aceitar o testemunho do Mashiach Yeshua, são a porta para a Salvação e constituem-se no cumprimento pleno da fé monoteísta.

Obs.: Nos manuscritos gregos, todas as vezes que as pessoas se prostravam a Yeshua, o termo usado foi “proscuneo”, que era a saudação usual feita às pessoas importantes e reis, prostrando-se diante deles como sinal de honra e respeito. Quanto ao ato exclusivo de adoração, existe um termo específico em grego que é “sebomai”, e ele só é usado com relação ao Eterno. Assim, embora o Filho de Elohim deva ser engrandecido por nós e possa receber dos homens e dos seres espirituais honra e louvor e glória, só o Eterno, bendito seja Ele, pode receber adoração e culto. O Mashiach cumpre plenamente a função de sumo sacerdote, que é interceder pelo povo, oferecer ofertas (as orações dos justos) ao Eterno, representar o povo diante do Eterno e representar o Eterno diante do povo e ser aquele que guia todos a adorarem o Todo Poderoso, bendito seja Ele.

NOSSA MENSAGEM

Anunciar a conversão a D'us, o único D'us verdadeiro, e a confiança no testemunho de Yeshua, o Messias, o Filho de Elohim, que foi constituído pelo Eterno como Senhor e Salvador daqueles que se convertem a D'us. Ensinar a todos a obediência aos preceitos do Eterno registrados na Torah, distinguindo a aplicação das leis no que se refere aos judeus e aos crentes das nações. Porém isto ocorre quando exaltamos e engrandecemos o nome Yeshua, pois o Eterno estabeleceu este nome acima de todo nome, para que através deste nome sejamos salvos e venhamos a alcançar a vida eterna. Como resultado disto, podemos exercer autoridade espiritual, expulsando demônios, curando os enfermos e fazendo maravilhas em nome do Messias Yeshua, a fim de que se cumpram os propósitos do Eterno de salvar Israel e os escolhidos das nações. Estas são as boas novas da salvação proposta pelo Eterno para os judeus e para as pessoas de todas as nações que venham a abrir o coração para D'us através do testemunho do Seu Filho Yeshua, o Messias.

VERSÍCULOS FUNDAMENTAIS PARA A FÉ MONOTEÍSTA, À LUZ DA REVELAÇÃO DO MESSIAS

1. “E a vida eterna é esta: que conheçam a Ti, o único verdadeiro D'us, e a Yeshua, o Messias, a quem enviaste” (João 17:3).


2. “Todavia para nós há um D’us, o Pai, de quem procede (tem origem) todas as coisas e para quem nos direcionamos (ou: para quem existimos); e um Senhor, Yeshua, o Messias, através de quem são todas as coisas, e nossa existência através dele (ou: de quem recebemos o ser)” (1 Coríntios 8:6)


3. “Testificando aos Judeus, mas também aos gregos, a conversão a D'us e a confiança no Messias Yeshua, nosso Senhor” (Atos 20:21).


4. “Não foram vocês que me escolheram, mas eu escolhi vocês e os estabeleci a fim de que vão e produzam frutos, e os frutos de vocês permaneçam a fim de que se alguém de vocês pedirem ao Pai em meu nome, isto vos será dado” (João 15:16)


5. “Então Yeshua disse: retira-te adversário (Satanás), porque está escrito: a Teu D'us te prostrarás e somente a Ele prestarás culto” (Mateus 4:10)


6. “Visto que há um D'us e um mediador entre D'us e os homens, o homem (celestial) Yeshua, o Messias” (1 Timóteo 2:5)


7. “Eu sou o caminho (delet), a verdade (emet) e a vida (chai), ninguém vem em direção ao Pai senão através de mim” (João 14:6).


8. “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas tornar pleno (cumprir, plenificar, completar). Porque em verdade vos digo que, até que os céus e a terra passem, nenhum jota (yod - letra hebraica semelhante a um apóstrofo) ou um til (pequenos traços dos quais constituem as letras hebraicas), se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido (venha a existência). Qualquer, pois, que violar (tornar nulo, declarar ilegal) um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no reino dos céus. Aquele, porém, que os cumprir (observar) e ensinar, será chamado grande no reino dos céus” (Mateus 5:17-19).


9. “Aquele que diz: eu O conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:4).


10. “E a vida eterna é esta: que Te conheçam, a Ti só, por único D’us verdadeiro, e a Yeshua Ha Mashiach, a quem enviaste” (João 17:3).


11. “Bendito o D’us e Pai do nosso Senhor Yeshua, o Messias” (Efésios 1:3 e 1 Pedro 1:3).


12. “A ti te foi mostrado para que soubesse que o Eterno é D’us; nenhum outro há, senão Ele. Hoje, saberás e considerarás no teu coração que o Eterno, só Ele é D’us em cima nos céus e embaixo na terra; não há nenhum outro. Lembrai-vos das coisas passadas, da antiguidade: Que Eu sou D’us e não há outro, Eu sou D’us e não há outro como Eu”. (Deuteronômio 4:35,39; Isaías 46:9).


13. “Respondeu Yeshua: Porque o primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Eterno é nosso D’us, o Eterno é UM” (Marcos 12:29, Deuteronômio 6:4).


14. “Todavia para nós há um D’us, o Pai, de quem procede (tem origem) todas as coisas e para quem nos direcionamos (ou: para quem existimos); e um Senhor, Yeshua, o Messias, através de quem são todas as coisas, e nossa existência através dele (ou: de quem recebemos o ser)” (1 Coríntios 8:6).


15. “Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim... Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em mim, e eu em Ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste. E eu dei-lhe a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e Tu em mim... (João 6:57, 17:21 a 23a)


16. “Mas, quando vier o ajudador (intercessor, advogado, conselheiro), o qual eu enviarei a vocês do Pai, o espírito da verdade, o qual flui (vem, procede) do Pai, ele dará testemunho acerca de mim” e “Respondeu Yeshua e disse: Se alguém me ama, observará (guardará) a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos em direção a ele, e faremos nele morada” (João 15:26 e 14:23).


17. “E eu pedirei ao Pai, e Ele dará a vocês um outro ajudador (consolador), a fim de que permaneça para sempre com vocês. Mas, o ajudador (consolador) o espírito do Santo (ou Espírito, o Santo), o qual o Pai enviará em meu nome, esse ensinará a vocês todas as coisas, e trará a lembrança tudo o que tenho falado a vocês. Mas quando vier o ajudador (consolador), o qual eu enviarei para vocês, da parte do Pai, o espírito da verdade, o qual Dele flui (procede, sai), ele dará testemunho a respeito de mim” (João 14:16,26 e 15:26).


18. “E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e sete lâmpadas de fogo, iluminavam (queimavam) diante do trono, os quais são os sete espíritos de D’us... E olhei, e veja! no meio do trono e dos quatro animais viventes e no meio dos anciãos havia um Cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de D’us enviados a toda a terra” (Apocalipse 4:5 e 5:6).


19. “Um rebento sairá do tronco de Jessé e um ramo novo brotará das suas raízes. E sobre ele pousará o espírito do Eterno (1), espírito de sabedoria (2), e de compreensão (3), espírito de conselho (4), e de poder (5), e de conhecimento (6), e temor ao Eterno (7)” (Isaías 11:1,2).


20. “Deste modo, também o Mashiach a sim mesmo não se exaltou (glorificou) para vir a ser sumo sacerdote, mas Ele (o Pai) disse com respeito a seu Filho: Tu és Meu Filho, Eu hoje te gerei. Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hebreus 5:5,6).


21. “Tornou-se tão grande e mais excelente do que os anjos; quão diferente é o seu nome o qual recebeu por herança. Pois quem disse em algum momento para os anjos: Tu és Meu Filho, Eu hoje te gerei, e outra vez: Eu serei Seu Pai e ele será Meu Filho. Mas, quando novamente, conduziu o primogênito em direção a terra diz: Se prostrem diante dele todos os anjos de D'us. Mas, verdadeiramente, em benefício dos anjos diz: Faz de seus anjos espíritos e dos Seus ministros chamas de fogo. Mas, em benefício do Filho, diz: (Salmos 45:7,8) O teu trono que é estabelecido por D'us (tradução judaica) ou: o teu trono ó Elohim (tradução evangélica), permanecerá para sempre e eternamente. O cetro de justiça é o cetro do teu reino. Amaste a justiça (observância das leis de D'us) e odiaste a violação da Torah (anomia: desprezo ou violação das Leis), e por isto o Eterno, teu D'us, te ungiu com óleo de alegria dentre todos os teus companheiros. (Hebreus 1:4-9 – carta aos “Judeus Messiânicos” do primeiro século)


22. “Mas, veja, um som proveniente dos céus disse: este é o Meu Filho querido (amado) em quem tenho muita satisfação” (Mateus 3:17).


23. Em Mateus 17:5 o Eterno repete esta declaração e acrescenta: “a ele ouvi”.


24. “Quem subiu ao céu e desceu? quem encerrou os ventos em seus punhos? quem amarrou as águas no seu manto? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o Seu nome, e qual é o nome do Seu Filho, se o sabes?” (Provérbios 30:4).


25. “Contarei o estatuto do Eterno: Ele me disse: Tu és Meu Filho, hoje Te gerei. Pede-Me e Te darei as nações por herança, e os confins da terra por possessão” (Salmos 2:7,8).


26. “Quero, entretanto, que vocês observem ser o Messias o cabeça (princípio, na tradução do aramaico) de todo o homem, e o homem o cabeça da mulher; e D’us o cabeça do Messias” (1Coríntios 11:3).


27. “Então Yeshua disse: retira-te adversário (Satanás), porque está escrito: a Teu D'us te prostrarás e somente a Ele prestarás culto” (Mateus 4:10)


a. Obs.: Nos manuscritos gregos, todas as vezes que as pessoas se prostravam a Yeshua, o termo usado foi “proscuneo” que era a saudação usual feita as pessoas importantes e reis, prostrando-se diante deles como sinal de honra e respeito. Quanto ao ato exclusivo de adoração existe um termo específico em grego que é “sebomai”, e ele só é usado com relação ao Eterno. Assim, embora o Filho de Elohim possa ser engrandecido por nós e possa receber dos homens e dos seres espirituais honra e louvor e glória, só o Eterno, bendito seja Ele, pode receber adoração e culto. O Mashiach cumpre plenamente a função de sumo sacerdote, que é interceder pelo povo, oferecer ofertas (as orações dos justos) ao Eterno, representar o povo diante do Eterno e representar o Eterno diante do povo e ser aquele que guia todos a adorarem o Todo Poderoso, bendito seja Ele.

28. “Não foram vocês que me escolheram, mas eu escolhi vocês e os estabeleci a fim de que vão e produzam frutos, e os frutos de vocês permaneçam a fim de que se alguém de vocês pedirem ao Pai em meu nome, isto vos será dado” (João 15:16)


29. “Curem os enfermos e debilitados, tornem limpos (curados) os leprosos, levantem (ressuscitar) os mortos, expeli demônios (expulsar). Recebeste gratuitamente, e assim, ofereça gratuitamente (referente a todo este serviço de tratar, curar, ressuscitar e expelir demônios)” (Mateus 10:8).


VERSÍCULOS FUNDAMENTAIS ACERCA DA REVELAÇÃO DE YESHUA, O FILHO DE ELOHIM

1. “A Palavra era (estava) no princípio, A Palavra era (estava) com D’us, A Palavra era (estava) um Elohim (a tradução cabe ou 'um Elohim' ou 'Divino', pois no manuscrito grego não tem o artigo antes de Theós). Ele (A Palavra) era (estava) no princípio com D’us. Todas as coisas vieram à existência através dele, e separado dele, nem mesmo uma coisa veio à existência” (João 1:1-3).

2. “Quem deposita confiança (crer) em direção ao Filho tem a vida eterna. Mas o que nega (não deixar-se persuadir, desobedecer) o filho não verá a vida, mas a ira de Elohim permanecerá sobre ele” (João 3:36).

3. “Mas, Yeshua respondeu e disse-lhes: Amém, Amém, vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, a menos que veja o Pai fazer; porque tudo o que Este fizer, o Filho também semelhantemente o faz” (João 5:19).

4. “A fim de que todos honrem o Filho exatamente como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou” (João 5:23).

5. “Amém, Amém, falo a vocês, quem ouvir a minha Palavra e crer (confiar) Naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em condenação, mas saiu da morte em direção à vida” (João 5:24).

6. “Pois, assim como o Pai tem vida em si mesmo, também, desta maneira, deu ao Filho ter a vida em si mesmo. E lhe deu autoridade para também fazer julgamento, porque é o filho do homem” (João 5:26,27)

7. “O próprio Pai que me enviou é o que dá testemunho acerca de mim...” (João 5:37).

8. “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” (João 6:38).

9. “Respondeu-lhes Yeshua: Não está escrito na Torah de vocês: ‘Eu disse: sois deuses (Elohim)’ Se Ele chamou deuses aqueles pelos quais a Palavra de D’us veio à existência, e a escritura não pode ser quebrada. Aquele, o qual o Pai consagrou e mandou vir ao mundo, dizeis: ‘tu blasfemas’; porque falei: sou Filho de Elohim?” (João 10:34-36).

10. “Eu disse: sois deuses (elohim – título dado aos juízes de Israel (Êxodo 22:9) traduzido como juízes, mas no original 'elohim'), sois todos filhos do Altíssimo (atribuído na época apenas ao povo de Israel). Todavia, como homens (Adam – que veio do pó) morrereis e como um dos príncipes haveis de sucumbir” (Salmos 82:6,7).

11. “Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, Ele me deu “mitzvá” (mandamento) sobre o que hei de falar e para quem falar” (João 12:49).

12. “Eu e o Pai somos um” e “Vou para o Pai; porque o meu Pai é maior do que Eu” (João 10:30, 14:28b)

13. “Eu sou o caminho (delet), a verdade (emet) e a vida (chai). Ninguém vem em direção ao Pai, senão através de mim” (João 14:6).

14. “E a vida eterna é esta: que Te conheçam, a Ti só, por único D’us verdadeiro, e a Yeshua Ha Mashiach, a quem enviaste” (João 17:3).

15. “A fim de que todos sejam um, e justamente como Tu, ó Pai, em mim e eu em Ti, que também sejam eles um em nós...” - “O que tem os meus mandamentos e os observa cuidadosamente, este é o que me ama, e quem me ama será amado pelo meu Pai, e eu o amarei e me tornarei conhecido, eu mesmo (meu ser), a ele” (João 17:21, 14:21).

16. “Disse-lhe Yeshua: não me toque porque ainda não subi em direção ao meu Pai, mas persiste no caminho com meus irmãos e dizei a eles: subo em direção ao meu Pai e Pai de vocês, e a meu D'us e D'us de vocês” (João 20:17)

17. “E eu pedirei ao Pai, e Ele dará a vocês um outro ajudador (consolador), a fim de que permaneça para sempre com vocês. Mas, o ajudador (consolador, o espírito do Santo (ou Espírito, o Santo), o qual o Pai enviará em meu nome, esse ensinará a vocês todas as coisas, e trará a lembrança tudo o que tenho falado a vocês. Mas quando vier o ajudador (consolador), o qual eu enviarei para vocês, da parte do Pai, o espírito da verdade, o qual Dele flui (procede, sai), ele dará testemunho a respeito de mim” (João 14:16,26 e 15:26).

18. “Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece bem o Filho exceto o Pai; também ninguém conhece bem o Pai exceto o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar” (Lucas 10:22).

19. “Sigam, então, fazendo discípulos de todas as nações, imergindo-os (batizando-os) em meu nome, ensinando-os a observar cuidadosamente tudo quanto vos tenho ordenado. E veja, sou com vocês todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus 28:19,20)

20. “Respondeu Yeshua: Porque o primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Eterno é nosso D’us, o Eterno é UM” (Marcos 12:29).

21. “Todavia para nós há um D’us, o Pai, de quem procede (tem origem) todas as coisas e para quem nos direcionamos (ou: para quem existimos); e um Senhor, Yeshua, o Messias, através de quem são todas as coisas, e nossa existência através dele (ou: de quem recebemos o ser)” (1 Coríntios 8:6).

22. “Visto que há um D’us e um mediador entre D’us e os homens, o homem, o Messias Yeshua” (1 Timóteo 2:5).

23. “Bendito o D’us e Pai de nosso Senhor Yeshua Ha Mashiach” (Efésios 1:3, 1 Pedro 1:3, 2 Coríntios 1:3)

24. “Quero, entretanto, que vocês observem ser o Messias a cabeça (princípio, na tradução do aramaico) de todo o homem, e o homem o cabeça da mulher; e D’us o cabeça do Messias” (1 Coríntios 11:3).

25. “Ao anjo da igreja dos laodicenses escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha, o fiel, o verdadeiro (testemunha fiel e verdadeira), aquele que é o princípio (rechit) da criação de D’us” (Apocalipse 3:14).

26. “Pois é necessário que ele (o Messias) reine até colocar todos os inimigos debaixo dos seus pés. O último inimigo a ser destruído (desfeito) é a morte. Porque tudo lhe sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, é claro que se exclui Aquele que lhe sujeitou tudo. Mas, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, o próprio Filho se sujeitará Àquele que todas as coisas lhe sujeitou, a fim de que D'us seja tudo em todas as coisas” (1 Coríntios 15:25-28).

27. “O qual sendo em forma (aparência de D'us e forma como é percebido) de Elohim, não considerou por usurpação ser igual a D’us. Mas ele a si mesmo se esvaziou vindo à existência em semelhança de ser humano, assumindo a forma (aparência de homem terreno e forma como é percebido) de servo. E tendo sido encontrado na aparência de um ser humano, humilhou-se a si mesmo tornando-se obediente até a morte, e morte no madeiro. Pelo que também D’us o exaltou e o agraciou com um nome acima de todo nome. A fim de que em nome de Yeshua, se dobre todos os joelhos, que existem nos céus, que existem na terra e os que estão debaixo da terra. E toda a língua confesse que Yeshua, o Messias, é Senhor, para a glória de D'us, o Pai” (Filipenses 2:6-11).

28. “O primeiro homem teve origem na terra (pó), sendo formado da terra (ou: é terrestre); o segundo homem (o Senhor 'da terra e dos homens') teve origem nos Céus. Tal como o formado da terra, tais são também a espécie dos demais terrestres; e tal como o celestial (o Messias), tais também a espécie dos (homens) celestiais. E assim como nos revestimos (trouxemos) da imagem do que é feito da terra (natureza física), nos revestiremos também (traremos) da imagem do celestial (Messias)” (1 Coríntios 15:47-49).

29. “Apesar de ser Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hebreus 5:8)

30. “E não através do sangue de bodes e bezerros, mas através do seu próprio sangue entrou de uma vez por todas no santo dos santos, tendo adquirido uma redenção que nunca termina (eterna)” (Hebreus 9:12)

31. “O qual ofereceu a sim mesmo por nós, a fim de que fossemos libertos pelo pagamento da dívida em razão de toda a violação da Torah (Lei), e também purificar um povo escolhido, zeloso e precioso (aprovado, apropriado) para fazer a obra” (Tito 2:14).

32. “Mas, no caso de caminharmos na luz, como Ele está na luz, temos comunhão mutuamente, e o sangue de Yeshua Ha Mashiach, Seu Filho, nos torna limpo de todo o pecado” (1 João 1:7)

33. “O qual (Yeshua) é a imagem do D’us invisível, o primogênito de toda a criação... Ele (Yeshua) é o brilho refletido da glória, a marca estampada colocada sobre ele, carregando (suportando) todas as coisas pelo poder da sua Palavra falada, fez a purificação em si mesmo dos pecados, e assentou-se à direita da Majestade (o Eterno) nas alturas” (Colossenses 1:15, Hebreus 1:3,13).

34. “Porque os que dantes conheceu, também predeterminou para que sejam conforme a imagem do Seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29).

35. “A ti te foi mostrado para que soubesse que o Eterno é D’us; nenhum outro há, senão Ele. Hoje, saberás e considerarás no teu coração que o Eterno, só Ele, é D’us em cima nos céus e embaixo na terra; não há nenhum outro. Lembrai-vos das coisas passadas, da antiguidade: Que Eu sou D’us e não há outro, Eu sou D’us e não há outro como Eu”. (Deuteronômio 4:35,39; Isaías 46:9).

DICA DE LEITURA PARA SUAS FÉRIAS - Não deixe de ler!!!


Um livro maravilhoso que nos trouxe uma visão totalmente restauradora da pessoa de YESHUA (JESUS). Uma literatura que trata da verdade sobre a pessoa de Cristo e sua relação com o ETERNO (D'us) e, o melhor, fora do conceito errôneo da trindade.
Se você é uma pessoa que deseja conhecer a verdade a respeito de YESHUA, essa é a hora!
Não deixe de ler essa maravilhosa e inspiradora obra. Escrita pelo Pr. Marcos Andrade Abrão (Líder da Congregação judaico-messiânica ADONAI SHAMAH)e inspirada por D'US!!
SHALOM!!!

O NATAL VEIO DO PAGANISMO!!!

Trata da festa de Natal de Jesus Cristo, paganismo, Roma, Babilônia, católica, Papai Noel, presépio, árvore, presente, presentes, crente, cristianismo, evangelho, Bíblia.
PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.
Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".

Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".

Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.

Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.

1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO
Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho." (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).

2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?
The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.

As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.

Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."

O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:

"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.

Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).

4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL
A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."

Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.

PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."

Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito. - Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!" - É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;" (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte." (Prov 16:25).

Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!

5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?
As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria:

"Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram." (Os 4:13)

"Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti." (Deut 16:21)

Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.

6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?
Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".

O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:

"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."

7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A CRISTO?
Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.

Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.

Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."

Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.

O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.

8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO" PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?
Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus:

"Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.' Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...". (Deut 12:30-31)

"Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'" (Jr 10:2-3).

Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.

Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência":

"Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade". (Joã 4.24).

O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17). E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão:

"Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens." (Mt 15:9).

A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus.

"E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mat 15:6).
"Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deut 12:31)

Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!

9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS
Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"?

"Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Ap 18:4)

10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).

Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.") vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14) que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
• Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1 semana, 2 vezes ao ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.
• O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10)
• O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1.
Temos a seguinte correspondência:
Mês (número) Mês (nome, em Hebraico) Turnos Referências
1 Abibe ou Nisã = março 1 e 2 Êxo 13:4 Ester 3:7
2 Zive = abril 3 e 4 1Re 6:13
3 Sivã = maio 5 e 6 Est 8:9
4 Tamuz = junho 7 e 8 (Abias) Jer 39:2; Zac 8:19
5 Abe = julho 9 e 10 Núm 33:38
6 Elul: agosto 11 e 12 Nee 6:15
7 Etenim ou Tisri = setembro 13 e 14 1Rs 8:2
8 Bul = outubro 15 e 16 1Rs 6:38
9 Chisleu = novembro 17 e 18 Esd 10:9; Zac 7:
10 Tebete = dezembro 19 e 20 Est 2:16
11 Sebate = janeiro 21 e 22 Zac 1:7
12 Adar = fevereiro 23 e 24 Est 3:7

Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho) (Luc 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho) ou início do mês Abe (julho). Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro) ou início de Sebate (janeiro). Nove meses depois, no final de Etenim (setembro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").

OBS: Crédito de autoria de ORIGEM DO NATAL: http://solascriptura-tt.org/Diversos/NatalVeioDoPaganismo-Helio.htm